Balanço muito positivo da visita do Papa. À parte um ou dois recados, nem sombra de ultramontanismo e de integrismo.
Negativo: o tom acrítico da totalidade da imprensa e o seu tom festivo e celebratório. É necessário os jornalistas dizerem «o Santo Padre» e «Sua Santidade»? Também negativo, o modo como os críticos do Papa e da Igreja foram remetidos à condição de párias da Pátria. Igualmente negativo, a perseguição de Cavaco ao Bispo de Roma. Pelos vistos, o Trono preciso mais do Altar do que o contrário.
Nas próximas visitas a Chipre - em que os católicos romanos estão em esmagadora minoria - e, sobretudo, no Reino Unido - é que elas vão doer. Aguardemos.
P.S.: Na Grã-Bretanha - em que a comunidade católica romana é minoritária mas forte e expressiva - será interessante assistir às consequências dos casos de pedofilia, de que o caso Dawkins é um epifenómeno significativo, e aos efeitos reais da Anglicanorum Coetibus nas relações entre a Igreja Católica e a Igreja de Inglaterra e com a Comunhão Anglicana em geral.
P.S.: Na Grã-Bretanha - em que a comunidade católica romana é minoritária mas forte e expressiva - será interessante assistir às consequências dos casos de pedofilia, de que o caso Dawkins é um epifenómeno significativo, e aos efeitos reais da Anglicanorum Coetibus nas relações entre a Igreja Católica e a Igreja de Inglaterra e com a Comunhão Anglicana em geral.