sexta-feira, 18 de junho de 2010

José Saramago (1922-2010)


Prémio Camões

Prémio da Associação de Críticos Portugueses
Prémio Cidade de Lisboa
Prémio PEN Clube Português
Prémio Literário Município de Lisboa
Prémio da Crítica (Associação Portuguesa de Críticos)
Prémio Dom Dinis
Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores
Prémio Consagração SPA (Sociedade Portuguesa de Autores)
Prémio Vida Literária da Associação Portuguesa de Escritores (APE)

Prémio Grinzane-Cavour
Prémio Internacional Ennio Flaiano
Prémio do jornal The Independent
Prémio Internacional Literário Mondello (Palermo)
Prémio Literário Brancatti (Zafferana/Sicília)

A minha geração, 1

Para a krida

quarta-feira, 16 de junho de 2010

As sinecuras


A extinção dos governos civis é uma boa ideia. Não se percebe, sequer, a razão da sua permanência. Ou melhor, percebe-se: acabam por ser mais uns lugares para quem não conseguiu ser eleito Deputado, não arranjou lugar no Governo ou nos gabinetes ou não alcançou uma câmara municipal. Tendo perdido grande parte das suas competências próprias - a maior parte delas absorvidas pelas autarquias locais - permanecem algumas funções que podem ser desempenhadas por qualquer outro serviço existente, como seja a emissão de passaportes ou a autorização para o uso de alarmes. Esta foi, aliás, uma das últimas competências atribuídas ao órgão, como que a tentar dar-lhe algum conteúdo. Ridículo!
Pode não ser significativa a diminuição de despesa - governador, nalguns casos vice-governador, conselho, staff, o próprio serviço - mas daria um sinal quanto à necessidade de abolição de sinecuras injustificáveis.
Provavelmente, é necessário alterar a Constituição (artigo 291.º) mas a coisa pode resolver-se imediamente pela não designação de novos titulares e a distribuição das suas funções pelas lojas do cidadão, IMTT, municípios e freguesias, associações de municípios, juntas metropolitanas, outros serviços do Estado, etc.
Aliás, Lisboa ficou, de repetente, muito perto. Os governadores civis ficarão na memória dos povos e podem ser, sempre, revisitados - juntamente com os regedores - em Camilo, em Júlio Dinis ou n'A Ilustre Casa de Ramires de Eça.
(Bandeira do governador civil)

Futebóis

A minha selecção é o Benfica.

Amália - La Tarantela

E já que ando em maré de língua napolitana, eis Amália a cantar em Nápoles como se tivesse lá nascido:



Projecto para o Verão: férias no Sul de Itália e/ou na Sicília - quero ver o "mundo" de Lampedusa, Pirandello, VittoriniSciascia e do grande Andrea Camilleri.

domingo, 13 de junho de 2010

Anna Magnani - O Surdato 'Nnamurato


 


La Magnani no filme La Sciantosa (1971). Se, como disse Fellini, Anna Magnani é Roma e Roma é a minha cidade favorita, tenho de voltar a ambas um dia destes.

A interpretação de Massimo Ranieri é magnífica (melhor de que as dos próprios tenores Pavarotti e Bocelli), num napolitano cristalino:



Massimo Ranieri também entra em La Sciantosa e toca guitarra na cena apresentada.