sábado, 20 de março de 2010

Peixe de águas profundas

Jaime Gama, de uma assentada, meteu na ordem o tenebroso José Lello e lembrou a um "menino de ouro" do ISCTE - João Mata, Secretário de Estado da Educação - regras de boa educação e de respeito perante o órgão representativo dos cidadãos portugueses. Muito bem!



Artigo 89.º do Regimento da Assembleia da República


«Modo de usar a palavra

1 - No uso da palavra, os oradores dirigem-se ao Presidente e à Assembleia e devem manter-se de pé.»

Artigo 177.º, n.º 1 da Constituição:

«(Participação dos membros do Governo)


1. Os Ministros têm o direito de comparecer às reuniões  plenárias da Assembleia da República, podendo ser coadjuvados ou substituídos pelos Secretários de Estado, e uns e outros usar da palavra, nos termos do Regimento.»

quarta-feira, 17 de março de 2010

segunda-feira, 15 de março de 2010

Peter Graves (1926-2010)



Good Morning, Mr. Phelps

Peter Graves não conseguiu cumprir a sua última Missão Impossível

Inscrições IX


Junto ao Palácio das Necessidades

A invejazinha nacional

Última palavra de Os Lusíadas, a inveja portuguesa é a causa eficiente do verdadeiro desporto nacional: a má-língua, a calúnia, o boato e o innuendo. Um dos acontecimentos que fazem o the talk of the town são as ajudas de custo pagas a Inês de Medeiros. Gostava de saber quanto é que isso custa de verdadeiramente significativo ao erário público. Inês de Medeiros mora efectivamente em Paris e não vai à cidade-luz para se passear nos Champs-Élysées. Vai a casa, vai ver os filhos, vai tratar de assuntos. E os senhores Deputados que vivem em Lisboa e recebem ajudas de custo para se deslocaram ao seu círculo eleitoral? Põem lá os «butes»? Não me parece. Inês de Medeiros deverá ser impedida de ser Deputada por residir em Paris? E por residir em Paris deverá ser prejudicada financeiramente?

Nem sequer discuto se Inês de Medeiros é boa Deputada. Desconfio, até, que não seja grande coisa. O que não falta são maus Deputados. Mas reajo à invejazinha nacional que está no fundo destes pronunciamentos. Inês de Medeiros é uma figura importante do panorama cinematográfico europeu. Uma visita ao Internet Movie Database chega para se ter uma ideia.

Ter sucesso no estrangeiro - sucesso verdadeiro, não o sucesso "mítico" daqueles que dizem que estiverem em Nova Iorque a fazer qualquer coisa em que ninguém reparou - é algo interdito, quase um crime para os portugueses que cá ficam. José Saramago tem sofrido dessa inveja. Maria de Medeiros também não pôde - para o medíocre que ninguém conhece em Badajoz - ser Directora do Teatro Nacional D. Maria II. Só pôde fazer cerca de 80 filmes, alguns dos quais com Quentin Tarantino, Philip Kaufman, Bigas Luna, Oliveira e outras pessoas sem nenhuma importância.

N.B.: as 'de Medeiros' são vagamente minhas primas.

A lei da rolha

Agora que se fala da "lei da rolha" convém lembrar que Marçal Grilo foi o Ministro que a revogou expressamente quando substituiu Manuela Ferreira Leite na pasta da Educação. Eram outros tempos e gente de outro nível.

domingo, 14 de março de 2010

Zizi Possi e Chico Buarque - Pedaço de Mim, de Chico Buarque (de Ópera do Malandro)



Terrível e belo:

«Que a saudade é o revés de um parto
A saudade é arrumar o quarto
Do filho que já morreu»

Chico Buarque