sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Chico Buarque e Roberto Carlos - O que será (À flor da pele)

Um improvável encontro?

Off-shores

A bem da equidade. Ninguém fala da Zona Franca da Ilha de Santa Maria nos Açores. Pelo menos não tem consagração no estatuto político-administrativo da Região...

Off-shores

Já que tanto se falou do Estatuto Político-Administrativo dos Açores - e estando o Presidente da República cheio de razão, seja quanto à limitação dos seus poderes, seja sobretudo quanto aos da Assembleia da República -, pouco se tem dito acerca da consagração no Estatuto da Madeira da sua Zona Franca, integrada no «Centro Internacional de Negócios» (artigo 146º, com honras de "Capítulo VI" do diploma). Para além de ser bizarro prever tal coisa em sede de uma lei reforçada como é um estatuto político-administrativo de uma região autónoma, sabemos a dificuldade que será alterá-la. O Estatuto da Madeira ainda não se adaptou, por exemplo, às alterações da última revisão constitucional em matéria de lei eleitoral. Sabendo nós que cabe à assembleia legislativa da região autónoma da Madeira «Exercer, por direito próprio e exclusivo, o poder de elaborar, modificar e retirar, projectos ou propostas de alteração do Estatuto Político-Administrativo da Região, bem como emitir parecer sobre a respectiva rejeição ou introdução de alterações pela Assembleia da República...», está-se mesmo a ver quando é que a Zona Franca da Madeira será extinta.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

What happened? (I)

O que é que aconteceu a Gabriela Schaaf?

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Mercedes Sosa - Gracias a La Vida (Violeta Parra)

JL - Jornal de Letras, Artes e Ideias


«Antigamente, antigamente sim», como diria Agustina. Há muito que deixei de ser leitor assíduo do JL. A partida de muitos colaboradores, a ausência de dossiers significativos - que saudades dos cadernos especiais sobre o Romance Policial, Kafka ou Orwell!- um certo anquilosamento e a falta daquela frescura dos primeiros tempos ou da direcção de António Mega Ferreira, levaram a que a maior parte das vezes não me apetecesse ler o JL. Por vezes um certo tom de "lusofonia" festiva e os encartes do Instituto Camões são insuportáveis. Agora que chegou ao nº 1000, a melhor forma de o comemorar seria a digitalização completa e colocação em linha de toda a colecção. Malgré tout, pelo JL passaram os maiores nomes da cultura de língua portuguesa destes últimos anos. Parabéns|

Maysa - O Barquinho

myZONcard

Agora que a Autoridade da Concorrência, após denúncia de Paulo Branco, suspendeu a campanha promocional myZONcard (oferta de bilhetes), a Lusomundo, pela exibição do dito cartão, oferece dois bilhetes pelo preço de um ou - pasme-se! - "1 bilhete + pipocas (peq.) + bebida (peq.)". Para usufruir da promoção de dois bilhetes pelo preço de um tem de se exibir o bilhete de identidade tanto na bilheteira como na entrada para o cinema. A Lusomundo receia que o espectador portador do cartão vá vender os bilhetes ao espectador não portador de cartão? Mas está tudo doido? E não se pode exterminá-los?

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

John Updike (1932-2007)


Tinha acabado de ler um artigo de John Updike sobre Marte na edição portuguesa de Janeiro da National Geographic quando as televisões anunciaram a sua morte.

domingo, 25 de janeiro de 2009

Caetano Veloso - Chega de Saudade

Com a devida vénia a João Gilberto

Defesa do Consumidor I

A Zon-Lusomundo tem um inenarrável serviço de venda on-line de bilhetes de cinema. Ao contrário do que se passa com todas as compras na Net, em que os preços são mais baratos, a distribuidora/exibidora cobra, à cabeça, 0,25€ como "taxa de serviço". Mas que "serviço"? Não se trata de um serviço de "reserva" já que o consumidor compra efectivamente o bilhete na hora.
Mas há mais. O documento impresso pelo comprador (devia ser este a cobrar "taxa de serviço") não vale como bilhete como acontece com muitas empresas, por exemplo de transporte. O pobre espectador ainda tem de ir para a fila da bilheteira, trocar o impresso pelo bilhete definitivo. O que ganhou com a compra na Net? Eventualmente, garantir o bilhete, mas as salas raramente esgotam.
Nada disto nos devia espantar. Lembro-me de uma vez na Lusomundo Amoreiras o filme - Vinicius, de Miguel Faria, Jr. - ter começado antes da hora, para espanto dos espectadores, numa daquelas salas "Vip" que de Vip nada tem a não ser os bilhetes mais caros.
Claro que nada disto nos devia espantar - abusando da sua posição dominante, quer no Cabo, quer nas salas de cinema, a Lusomundo tudo pode. E nós deixamos!