sábado, 22 de maio de 2010
sexta-feira, 21 de maio de 2010
Registos Centrais
Colocada uma nova foto de Catherine Deneuve em Divas VI.
A propósito. A Deneuve, tal como 'Jimmy' Stewart, era uma querida e tinha um ar doce. Jacques Demy captou-o, designadamente em Les Parapluies de Cherbourg e em Les Demoiselles de Rochefort. Com os anos tornou-se não apenas distante e gélida - epítetos consagrados na sua legenda - mas pura e simplesmente antipática.
A Fazenda
O Ministro de Estado e das Finanças acaba de aprovar as novas tabelas de retenção na fonte de IRS, expediente encontrado para proceder ao aumento da tributação em sede desse imposto antes da aprovação na Assembleia da República da lei que decrete o agravamento fiscal. O que é interessante é que o despacho que foi aprovado ontem foi, hoje, publicado, em suplemento ao Diário da República de ontem e entra em vigor hoje.
Já estive a ver que, no meu intervalo de remuneração, subo um ponto e meio de retenção.
Porra!
P.S.: Afinal só se aplica aos vencimentos a partir de Junho, de acordo com a alteração publicada aqui.
P.S.: Afinal só se aplica aos vencimentos a partir de Junho, de acordo com a alteração publicada aqui.
Os feriados
Uma proposta das Deputadas Rosário Carneiro e Teresa Venda e um abaixo-assinado subscrito por Medina Carreira visam limitar os feriados nacionais, com a extinção de quatro deles (5 de Outubro, 1.º de Dezembro, Corpo de Deus e Todos-os-Santos), a passagem a feriado móvel de outros, a fim de impedir as famosas «pontes» (Carnaval, 25 de Abril, 1.º de Maio, 10 de Junho, Assunção e Imaculada Conceição), os quais seriam encostados ao fim de semana.
Não se percebe como é que o Carnaval - que não é feriado nacional - poderá ser «móvel». Por outro lado, faz-me um bocadinho de impressão tornar «móveis» o 25 de Abril e o 1.º de Maio (este, um feriado «internacional»), bem como a extinção dos dias da Implantação da República e da Restauração da Independência.
Penso que uma solução viável seria:
- A suspensão por um período conveniente (e não a extinção) dos feriados nacionais do 5 de Outubro e do 1.º de Dezembro;
- A extinção dos feriados nacionais do Corpo de Deus (Festa móvel), da Assunção (15 de Agosto) e do dia de Todos-os-Santos. Uma possível extinção do feriado da Imaculada Conceição esbarra, provavelmente, com o facto de esta ser a «Padroeira de Portugal». As romagens aos cemitérios que se fazem no dia 1 de Novembro, a propósito do dia 2 (Fiéis Defuntos) podem ser feitas em qualquer outra altura;
- A forte limitação à concessão de tolerâncias de ponto;
- Converter o Dia de Portugal em feriado móvel.
Não sei é se a extinção de feriados religiosos não desencadeará outra Maria da Fonte!
Não sei é se a extinção de feriados religiosos não desencadeará outra Maria da Fonte!
quinta-feira, 20 de maio de 2010
Divas VII
Dizem que os olhos da Taylor são violeta - o meu daltonismo não me permite apreciar essa diferença. Hélas!
Aviso
Ainda não percebi o que é que o Governo está à espera para propôr ao Parlamento uma lei que impeça as progressões nas carreiras da função pública nos próximos anos ou, como nas experiências de 2005 e 2006, «a não contagem de tempo de serviço». A não acontecer, a execução orçamental será desastrosa.
A não admissão de pessoal não resolve o que quer que seja. As aposentações não desoneram o Tesouro, apenas transferem responsabilidades dos serviços para a Caixa Geral de Aposentações. E essas mesmas aposentações - que crescem vertiginosamente - acabarão por paralisar os serviços. O que nalgumas casos até não será mau!
P.S.: O Comunicado do Conselho de Ministros de hoje não faz qualquer menção a progressões na carreira, mas apenas a recrutamento.
P.S.: O Comunicado do Conselho de Ministros de hoje não faz qualquer menção a progressões na carreira, mas apenas a recrutamento.
quarta-feira, 19 de maio de 2010
Feira do Livro
A Feira do Livro de Lisboa é, cada vez mais, um cadáver adiado. Contribui para isso o desaparecimento de alguns editores, o estado moribundo de alguns - Livros do Brasil, Europa-América - e a concentração que, em vez de somar, comprime. A Leya é menor do que a soma das partes. A babel é muito menor do que a soma das partes.
É um facto que há algumas editoras novas e algumas com grande actividade editorial. O que é certo é que a existência das Fnac, a multiplicação de feiras e mercados do livro e de iniciativas semelhantes ao longo de todo o ano, bem como a possibilidade de comprar livros na Internet, retira muita da razão de ser de uma grande Feira do Livro.
Desforrei-me nos alfabarrabistas. É sempre bom encontrar aquele livro e falar com pessoas que amam os livros e sabem de livros.
*
Um fenómeno interessante dos últimos tempos é a ressurreição de velhas editoras e chancelas, Assim de fugida, lembro-me da Portugália, da Arcádia, grandes casas editoras do passado, bem como da Parceria A. M. Pereira. Se somarmos a isso o renovamento da Guimarães, da Ática, da Verbo, da Ulisseia, da Sá da Costa estaremos em presença de uma feliz reconfiguração do panorama editorial português ou tratar-se-á de mera dispersão? Serão reeditados os respectivos fundos?
Era bom que alguém ressuscitasse a Moraes!
terça-feira, 18 de maio de 2010
Os pequenos estadistas
De Jugular:
"discurso patético - patético o ar enojado, patética e enojante a vitimização. já sabíamos que lhe custa muito perceber como funciona a democracia e que ser presidente tem regras, mas é sempre bom que o torne claro. [...] é: esta coisa chata, chatérrima, chama-se democracia, sr presidente."
A propósito: Cavaco era assim tão cioso de grandes consensos nacionais quando legislava e executava do alto das suas maiorias absolutas?
segunda-feira, 17 de maio de 2010
domingo, 16 de maio de 2010
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