A defesa da escola pública - contras as diversas corporações que a parasitam -, a revalorização da educação pré-escolar e do 1.º ciclo do ensino básico, as actividades de enriquecimento curricular, com a introdução do Ensino de Inglês no 1.º ciclo, os centros escolares e o encerramento de escolas obsoletas, a modernização do parque escolar do ensino secundário, o reforço da autonomia, os directores de escola, a introdução do princípio da diferenciação e da avaliação do desempenho docente, a avaliação externa das escolas, a ocupação plena dos tempos escolares e as aulas de substituição, o travão ao «ministério-Fenprof», a educação especial, as Novas Oportunidades (cursos de educação e formação, cursos profissionais, formação de adultos, reconhecimento e validação de competências), as transferências de competências para as autarquias, etc., etc., etc.
Em nome de tudo isto, também houve muita trapalhada: a confusão entre o princípio da senioridade e a criação de «professores titulares», a efectiva burocratização da avaliação do desempenho docente, o destemperado Estatuto do Aluno, ainda que o seu objectivo último fosse a defesa dos interesses dos estudantes.
Destacaria do seu legado a noção muito nítida de que o sistema educativo deve servir aqueles para os quais está concebido - os alunos (por isso, não é normal os alunos irem à escola e não terem aulas) - e não as diversas corporações, administração educativa incluida.
Destacaria do seu legado a noção muito nítida de que o sistema educativo deve servir aqueles para os quais está concebido - os alunos (por isso, não é normal os alunos irem à escola e não terem aulas) - e não as diversas corporações, administração educativa incluida.
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