A pior coisa que poderemos fazer à memória de Amália Rodrigues é tentar, em vão, repeti-la no seu mesmo registo como o fazem incessantemente algumas fabulosas e outras tão-somente "bonitinhas" novas vozes do Fado. Daí a importância de um projecto como o Amália Hoje, de Nuno Gonçalves, com Sónia Tavares (The Gift), Paulo Praça e Fernando Ribeiro (Moonspell) que, ao forçar a memória de Amália a um estranhamento pop, lhe devolve outrossim toda a modernidade e todo o cosmpolitismo que a diva, ela própria, sempre evidenciou e foi o seu grande conseguimento.
quinta-feira, 14 de maio de 2009
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