domingo, 25 de janeiro de 2009

Defesa do Consumidor I

A Zon-Lusomundo tem um inenarrável serviço de venda on-line de bilhetes de cinema. Ao contrário do que se passa com todas as compras na Net, em que os preços são mais baratos, a distribuidora/exibidora cobra, à cabeça, 0,25€ como "taxa de serviço". Mas que "serviço"? Não se trata de um serviço de "reserva" já que o consumidor compra efectivamente o bilhete na hora.
Mas há mais. O documento impresso pelo comprador (devia ser este a cobrar "taxa de serviço") não vale como bilhete como acontece com muitas empresas, por exemplo de transporte. O pobre espectador ainda tem de ir para a fila da bilheteira, trocar o impresso pelo bilhete definitivo. O que ganhou com a compra na Net? Eventualmente, garantir o bilhete, mas as salas raramente esgotam.
Nada disto nos devia espantar. Lembro-me de uma vez na Lusomundo Amoreiras o filme - Vinicius, de Miguel Faria, Jr. - ter começado antes da hora, para espanto dos espectadores, numa daquelas salas "Vip" que de Vip nada tem a não ser os bilhetes mais caros.
Claro que nada disto nos devia espantar - abusando da sua posição dominante, quer no Cabo, quer nas salas de cinema, a Lusomundo tudo pode. E nós deixamos!

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