Lá vem mais um 10 de Junho e lá vem mais um rol de condecorações pátrias. Nunca percebi porque é que tanto militar arrebanha condecoração, a maior parte dos casos apenas porque se chegou a oficial superior ou general. A tão falada banalização das agraciações mantém a incólume tradição de premiar banalidades. António Sala? Fernando Alves? Rosa Lobato Faria (atribuição póstuma a uma vulgaríssima escritora)? Eunice Muñoz, pela terceira vez? Uma pesquisa nas bases de dados da Chancelaria das Ordens Honoríficas Portuguesas permite ter noção do desvario.
Justíssima a atribuição, a título póstumo, a José Luís Saldanha Sanches da Ordem da Liberdade. Nunca tantos deveram tanto a tão poucos.
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