O Decreto-Lei n.º 27 279, de 24 de Novembro de 1936 é todo um programa: a ideia de que "o ensino primário elementar trairia a sua missão se continuasse a sobrepor um estéril enciclopedismo racionalista, fatal para a saúde moral e física da criança, ao ideal prático e cristão de ensinar bem a ler, escrever, contar, e a exercer as virtudes morais de um vivo amor a Portugal"; a desvalorização do diploma de professor "tantas vezes só decorativo", o elogio do posto escolar "escola aconchegada da terra pequenina, onde outra maior se tornaria desproporcionada, ao mesmo tempo que, pelo desperdício, inimiga da restante terra portuguesa"; a instrumentalização dos inspectores escolares.
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